Hoje vou ao aeroporto duas vezes. A primeira viagem foi cedinho, 6h da manhã, para levar mon amour que vai passar uns dias em NY à trabalho. De noite, vou levar - contrariada - irmã querida que volta pro Brasil depois de uns dias ótimos de muitos passeios, ainda que tenham sido também um pouco cansativos (eu e minha mania de matar as visitas de exaustão!)
E aí eu fico sozinha com um apertinho no coração, com um monte de saudades deles e de mais um monte de gente, com vontade de ir pra NY ou pro Brasil também, e com essa sensação esquisita que eu tenho quando constato que provavelmente nunca vai ser possível estar em todos os lugares ou, principalmente, com todas as pessoas que eu gostaria ao mesmo tempo.
Daí vou passar o domingo assim, com um trabalhinho meio chato para terminar pra segunda, o sol morno do verãozinho que chega aqui em SF com muita boa vontade e se Deus quiser mandar o fog passear em outro canto, e ouvindo esse sonzinho gostoso que por algum motivo me faz sentir que mesmo com o peito meio apertado e uma vontade de abraçar o mundo está tudo certo e no lugar, e que a vida é incrível mesmo.