Esse domingo foi o Superbowl. Para quem não sabe bem do que se trata, eu explico: imagine se a final do campeonato brasileiro (de futebol, lógico) fosse considerado quase um feriado nacional - apesar de ser no domingo - e ainda por cima os comerciais apresentados nos intervalos fossem os mais esperados do ano, preparados especialmente para a data e muitas vezes exibidos só alí - pela bagatela de 3 milhões de dólares. Além disso é a noite mais agitada do ano para as empresas de disque-pizza. É isso!
Pois então, esse ano resolvemos reunir alguns amigos em casa para assistirmos ao jogo. Bem, assistir ao jogo entre aspas, estávamos mais ocupados em consumir litros de cerveja e comentar os comerciais - até porque alguns deles vieram da agência onde o Ri trabalha. Sinta a animação da galera e os resultados.
Não sei explicar o que estava acontecendo aqui.
Bem, quer dizer...
Para quem não se interessa por publicidade, pode parar por aqui. Para quem gosta, vou comentar rapidamente minhas impressões:
- antes de mais nada, a quantidade de comerciais da própria NBC me fizeram duvidar se eles realmente venderam todo o espaço, e é sinal de que sim, realmente, sem dúvida estamos em crise.
- em geral, fiquei decepcionada com a qualidade dos comerciais. Comparando-os com os de anos anteriores, os desse ano deixaram muito a desejar. Eu sempre gosto dos do Careerbuilder, e acho que foi o mais engraçado desse ano.
- a grande novidade foram os comerciais em 3-D, mas que no fundo só serviram para a gente ficar ridículo vestindo uns óculos de papel (confira participação especial do Cameron no blog), pois nem foram assim tão incríveis.
- mas na verdade, acho que a era dos comerciais engraçadinhos mas que não são significativos está mesmo ficando para trás. Cada vez mais as empresas estão se tocando de que elas precisam fazer algo a mais por seus consumidores (e não-consumidores também) do que entrete-los durante 30 segundos. Um exemplo bacana: a campanha da Kellogg, Plant a Seed. Eles anunciaram que irão recuperar 50 campos (de futebol, basquete, beisebol, etc.) comunitários nos Estados Unidos. As pessoas vão no site da campanha e votam nos campos que mais "merecem" a recuperação. Não é muito mais bacana? Tanto para os 50 bairros (provavelmente pobres) que vão ganhar uma área de lazer recuperada e para a Kellogg, que vai construir laços fortes e duradouros com essas comunidades.
Ah, e sobre o jogo, abaixo tem o momento mais emocionante da partida, quando o Arizona virou o jogo faltando pouquinho tempo para o final da partida. Só que no final eles acabam perdendo mesmo assim...
Tuesday, February 3, 2009
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